sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sempre a mesma leviana atitude





Sou a Pedra que possui incapacidade extrema do tumulto que a desola expressar, de num segundo ínfimo explodir e libertar o cansaço entranhado nela, e por ela, estilhaçando, talvez, o teu tão seu coração, num puro acto de relaxante egoísmo.

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Sou? Não mais sou, já não sou nem penso em ser.


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Sou a Pedra que não sabe o que há-de dizer quando sente, já que não sente, e por sentir cala e quando fala mente. Mas não mente, parece que mente e soa artificial, devido a um mudo desabafo demasiado artilhado de palavras complicadas e incongruentes.

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Sou? Não mais sou, já não sou nem penso em ser.

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Sou a Pedra que perdeu os sonhos enquanto sonhava, que enfraqueceu durante o caminho, pontapeada por passos distraídos, a quem deste a mão (por quem deste o coração) e a quem incapaz foi de beijar ou a mão gélida pousar sobre os teus cabelos.

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Sou? Não mais sou, já não sou nem penso em ser.

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A Pedra não pede que condescendente sejas, muito menos um compreensivo belo ser, já basta a futilidade aparente das suas palavras, dos seus apelos, e a sua estranhamente perturbadora leviana atitude.
A Pedra pede desculpa por não conseguir libertar-se da sua sólida rigidez




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(nem todas as pedras deixam de ser uns verdadeiros calhaus)




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Música:




2 comentários:

Anónimo disse...

Posso estar enganada, mas esta "LEVIANA ATITUDE" cheira.m a cenoura!! Sera' ?

: )

opa ...nao vale a pena! a cenoura pode nao nos ajudar a nos em nada (so' ao pi ) ms um dia havemos de ter uma grande horta 'a nossa frente!

Forca amiga!
sempre acreditei e axo k es a pessoa k mais merece entrar nakele curso k nos sabemos (k e' o sonho d tanta gente ) !

;) força ! nao desistas! es capaz : )

Anónimo disse...

"nem todas as pedras deixam de ser uns verdadeiros calhaus"

não podia concordar mais : )

Queres um comentário de amiga?

Ou de excelente escritora? : ) LOL*

responde e logo te farei um comentário verdadeiramente qualqueer coisa .


E lembra-te

"quando um homem sonha o mundo pula e avança "
António Gedeão