quarta-feira, 1 de julho de 2009

E pensar que...

Onde estou? Para onde vou?
Não há tempo para mergulhar profundamente nos pensamentos e reflexões mais idiotas sobre a (in)existência humana. Talvez um dia, quando parar, nem que seja por um doce segundo, reconheça o quão perdida me encontro na encruzilhada solene da vida e me perca em pensamentos e reflexões idiotas sobre o que o meu quotidiano seria se no passado, ao contrário de no futuro, tivesse parado para pensar.

Parar? Não há tempo.
No fundo não passo de um empurrão vergonhoso, inerte, que a ausência de tempo me deu. No fundo, não sou nada daquilo que quero ser: sou o que o tempo não me deixou que fosse.


E pensar que bastaria encontrar nas pequenas coisas: grandes emoções.

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