sábado, 27 de outubro de 2007

N A D A




Demos as mãos,

e assim andámos durante

uma calorosa vida sedenta

de cumplicidade oculta

pelo bater de asas da borboleta,

que apesar de o caos ter causado,

por estranhamente voar por caminhos

envergonhados e sinuosos,

deixou em mim a marca do cantar

da alegre minha irmã um dia ceifeira.

Hoje?

Já não damos as mãos. Hoje

damos o não damos

do não dar em nada porque

a vida é isso mesmo: nada,

uma efemeridade versilibrista

de coisa alguma.





Filipa de Sousa


(num dia profundo de nostalgia,

dedicado a quem deveria saber,

mas não sabe por cobardia

suprema da detentora,ainda,

do poema...)


música --» Collide-Howie Day


3 comentários:

Anónimo disse...

Mt bem

gaby disse...

bem filipa quanto ao destinatário do poema desconheço mas digo t k somos todos axim cobardes nestas coisas... ate k tnh esta fama de dizer tudo o k penso raramente(mt mxm) mostro akilo k sinto i mt mais raramente o digo. o poema ta lindo a tua apresentaçao fantastica e acredita k to a ser sinceramente e eu nunca xoro mas acredites ou nao se calhar tb pela musica k to a ouvir isto mexeu mxm ca dentro lool continua k eu vou passando bjx e devo dizer k partilhamos o sonho de ir a africa (eu adoraria ir como voluntaria) e acredito k um dia iremos

msfreire disse...

eu sei pa kem s trata..pk desde k m mostrast o poema k fixest k percebi k era dedicado akela pexoa k sabemos..
e k sabemos kanta falta d faz e o kao é important na tua vida..
o kanto t ajudou e o kanto significa pa ti..axo k foi a melhor dedicatoria feita a alguem..

kero k sejas FELIZ