Demos as mãos,
e assim andámos durante
uma calorosa vida sedenta
de cumplicidade oculta
pelo bater de asas da borboleta,
que apesar de o caos ter causado,
por estranhamente voar por caminhos
envergonhados e sinuosos,
deixou em mim a marca do cantar
da alegre minha irmã um dia ceifeira.
Hoje?
Já não damos as mãos. Hoje
damos o não damos
do não dar em nada porque
a vida é isso mesmo: nada,
uma efemeridade versilibrista
de coisa alguma.
e assim andámos durante
uma calorosa vida sedenta
de cumplicidade oculta
pelo bater de asas da borboleta,
que apesar de o caos ter causado,
por estranhamente voar por caminhos
envergonhados e sinuosos,
deixou em mim a marca do cantar
da alegre minha irmã um dia ceifeira.
Hoje?
Já não damos as mãos. Hoje
damos o não damos
do não dar em nada porque
a vida é isso mesmo: nada,
uma efemeridade versilibrista
de coisa alguma.
Filipa de Sousa
(num dia profundo de nostalgia,
dedicado a quem deveria saber,
mas não sabe por cobardia
suprema da detentora,ainda,
do poema...)
3 comentários:
Mt bem
bem filipa quanto ao destinatário do poema desconheço mas digo t k somos todos axim cobardes nestas coisas... ate k tnh esta fama de dizer tudo o k penso raramente(mt mxm) mostro akilo k sinto i mt mais raramente o digo. o poema ta lindo a tua apresentaçao fantastica e acredita k to a ser sinceramente e eu nunca xoro mas acredites ou nao se calhar tb pela musica k to a ouvir isto mexeu mxm ca dentro lool continua k eu vou passando bjx e devo dizer k partilhamos o sonho de ir a africa (eu adoraria ir como voluntaria) e acredito k um dia iremos
eu sei pa kem s trata..pk desde k m mostrast o poema k fixest k percebi k era dedicado akela pexoa k sabemos..
e k sabemos kanta falta d faz e o kao é important na tua vida..
o kanto t ajudou e o kanto significa pa ti..axo k foi a melhor dedicatoria feita a alguem..
kero k sejas FELIZ
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